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stories about love

por Closet, em 14.06.10

 

 

Nestes últimos dias inundei-me de filmes... há alturas assim… apeteceu-me apenas “ver” e não pensar ou escrever.

Fui ao cinema ver o Sexo e a Cidade II e aluguei 3 filmes: Fame (por motivos “quase-profissionais” já que é o tema da festa do meu filho…ok, ele baldou-se a meio do filme e a musica da festa não apareceu sequer no filme pfff) , 500 days of Summer (que já estava na minha lista “must see” e depois da ‘Na ter postado eu decidi “é desta!”) e o Playboy Americano como o meu Ashton Kutcher, que me tinha passado no cinema e, by the way… ainda bem…

 

Fazendo um remix dos filmes (e retirando o Fame), os outros 3 centram-se invariavelmente nas relações de amor, ou na dificuldade em

estabelecê-las, mantê-las e ser feliz com elas.

 

No Sex & the City II (para além de um expectável desfilar de guarda-roupa, quanto a mim, de gosto questionável… oh God, o vestido da Samantha com bicos nos ombros no Karaoke … bom, salvou-se os sapatos da Carrie altos e compensados que encheram-me os olhos, pronto!)  assistimos a um casamento em rotina (hey... are they human??!!). A nossa Carrie e o seu Mr Big entraram na rota onde “a faísca” não existe todos os dias e os jantares e festas de glamour são trocados por serões de comida encomendada a ver televisão no sofá e… na cama… Questionam-se sobre as diferentes necessidades e expectativas diárias individuais e na possibilidade de terem, um dia por semana, para cada um isolado, em casas separadas, para fazer o que lhes apetecer… O que à partida parecia assustar e até ser alvo de crítica, acaba por se revelar  importante para quem menos esperava. Poderá ser uma "solução" nos dias que correm!!

 

Em 500 days of Summer o slogan diz tudo"this is a story about love, not a love story"... temos um rapaz que se apaixona por uma rapariga, que cataloga como "the one". A rapariga gosta do rapaz  mas não acredita no amor “There’s no such thing… love is a fantasy” e apenas quer, sem compromissos sérios, aproveitar os momentos do dia a dia… O rapaz está obsessivamente apaixonado e por isso vive a desilusão daquela não-relação e consequente perda em completo sofrimento. Até compreender que … a seguir ao Verão pode chegar o Outono, se ele estiver disposto a abrir os olhos e os braços para o receber. Very nice :)

 

No Playboy Americano…bom, espremendo algo para além da criatura escultural  e maravilhosa que é o Ashton (e sim, aqui podemos aprecia-lo ao natural...apesar do brinco e do estilo não fazer o meu género...)… assiste-se a uma ausência total de sentimentos de pertença, de qualquer tipo de vínculos e da percepção sequer do significado da palavra “amor”… Este filme é para quem vive fechado em si mesmo e foge de uma vida partilhada, renuncia o conceito "nós" e tudo o que ele pode implicar... talvez para quem vê a vida a dois como uma âncora e não como um balão de ar quente capaz voar. Enfim, para quem ainda está a dar os primeiros passos no verbo amar!!

Não querendo ser moralista… só não é feliz, quem não quer arriscar.

publicado às 01:21


1 comentário

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De Margot a 14.06.2010 às 15:36

Ainda não vi nenhum desses filmes, mas concordo com o que dizes. Há pessoas que vêm os relacionamentos sérios com algo aborrecido, rotineiro, enfim, uma seca! E há outras pessoas que acham que só conseguem ser felizes quando tiverem alguém ao seu lado. E, na verdade, nenhum deles tem razão. Podemos ser imensamente felizes a sós e também com alguém especial ao nosso lado. É preciso é saber viver o momento, seja ele qual for! ;-)

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