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Tempestade

por Closet, em 21.10.09

 

Caem desamparadas as lágrimas de uma noite triste. 

O rescaldo de uma tempestade antiga.

Um mar revolto de ilusões,

onde um barco anda a deriva.

Embatem-se as nuvens de tons negros sujos, 

numa trovoada de sentimentos mudos. 

Um raio grita  estridente

aos nossos ouvidos. 

uma história sem sentido

Corremos,

fugimos para o nosso abrigo. 

E ali, vemos o ceu desabar,

num choro intenso, de arrepiar

gemidos de alguém ferido.

Quando parece abrandar, 

numa chuva,  fina e fria,

um trovão ecoa feroz.

sem qualquer piedade.

Olhamos e estamos sós,

ao relento, molhados

debaixo da tempestade.

 

 

(Dilúvio da alma... estou como o tempo, sorry!)

publicado às 23:11


2 comentários

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De mafalda a 22.10.2009 às 21:02

não sei como podes ser assim! estou habituada aos extremos-não-tão-extremos, ou seja, estou habituada a pessoas que são extrovertidas que têm uma ponta de seriedade e pessoas que são sérias que têm uma pontinha de "loucura"... mas nada como tu! tu és das pessoas mais divertidas que conheço (e, imagina, conheço muito mas não conheço taaantoooo) e das mais sentimentilastas com quem já "privei".
tens 50% de cada parte que referi em cima.
não há muitas pessoas como tu, pois não? ;)
beijinhos.

ps. tudo isto, para te dizer que adorei o poema :)
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De Closet a 25.10.2009 às 21:24

Olá minha querida! Não sei se são extremos, talvez mais... contradições. Luto constantemente com elas, não é muito fácil ser assim... mas, sou, just the silly me ;) beijocas grandes!

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