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«Há tanta, tanta gente neste mundo, todos à espera de qualquer coisa uns dos outros, e, contudo, irremediavelmente afastados« Haruki Murakami
Caem desamparadas as lágrimas de uma noite triste.
O rescaldo de uma tempestade antiga.
Um mar revolto de ilusões,
onde um barco anda a deriva.
Embatem-se as nuvens de tons negros sujos,
numa trovoada de sentimentos mudos.
Um raio grita estridente
aos nossos ouvidos.
uma história sem sentido
Corremos,
fugimos para o nosso abrigo.
E ali, vemos o ceu desabar,
num choro intenso, de arrepiar
gemidos de alguém ferido.
Quando parece abrandar,
numa chuva, fina e fria,
um trovão ecoa feroz.
sem qualquer piedade.
Olhamos e estamos sós,
ao relento, molhados
debaixo da tempestade.
(Dilúvio da alma... estou como o tempo, sorry!)