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«Há tanta, tanta gente neste mundo, todos à espera de qualquer coisa uns dos outros, e, contudo, irremediavelmente afastados« Haruki Murakami
Adoro dias sem horas.
Quando o tempo não ocupa espaço entre os momentos.
Dias onde não existem relógios de ponteiros a limitar instantes únicos e apenas o sol nos acena o desenrolar do dia.
Não há horas, nem minutos, para nada. Há apenas ir e voltar, ou ficar, se assim entender.
Guarda-se o livro apenas quando os olhos cansados pedem para os braços se espreguiçarem na areia, e o corpo dormir se sentir vontade.
E todos os momentos mágicos de conversas e gargalhadas, partilhadas com genuína alegria.
Adoro dias sem horas, que são aqueles que mais perduram.
Estes foram momentos dos últimos dias.