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«Há tanta, tanta gente neste mundo, todos à espera de qualquer coisa uns dos outros, e, contudo, irremediavelmente afastados« Haruki Murakami
Não te vejo, tu não me vês.
Os nossos mundos não se tocam.
Procuramos exaustos um rumo ou explicação.
Um caminho.
Não me vês, eu não te vejo.
Apenas um crespusculo de luz que rompe no escuro.
com a nitidez capaz de ofuscar a desilusão.
Levantar o corpo rígido, desprevenido.
Seguir em frente, sem medo.
Há a dor que transpira saudade
Com a violência de um sismo.
Quer destapar a mágoa.
Quebrar de novo, se for preciso.
Ver-te a ti. Veres-me a mim.
Onde estás que não te vejo?