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«Há tanta, tanta gente neste mundo, todos à espera de qualquer coisa uns dos outros, e, contudo, irremediavelmente afastados« Haruki Murakami
Fazemos assim: tu chegas primeiro e eu depois. Ou chegamos ao memo tempo os dois. Tanto faz. E quando chegarmos, seja em que lugar for, olhamos-nos nos olhos e sorrimos. Aproximamo-nos devagar, ou talvez seja a correr, não vou prometer nada... logo se vê. Mas não te dou um beijo na cara. Desculpa, mas não consigo. É... estranho. Nunca te dei um beijo na cara, nem saberei como fazê-lo contigo.
Os narizes iriam andar a bater um no outro para o mesmo lado e os lábios perseguiriam-se desvairados. Não, a sério, não consigo.
Pode ser um abraço apertado, um aperto de mão demorado, uma palmada nas costas...sei lá, o que quiseres. Pode ser que até te derrube com a excitação e acabamos os dois a rebolar no chão. Ou na água. Em qualquer lado. Desde que caiamos juntos tanto se me dá a confusão. Agora, um beijo na cara é que não! Desculpa, não consigo!