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Saudades tuas

por Closet, em 27.05.10

s

 

“Tenho saudades tuas” gritou com o olhar, no acto irreflectido ao procura-lo. Só por 3 segundos. Para saciar o desejo de o ver.

Acenou-lhe ao longe. E ele devolveu-lhe o sorriso.

Um sorriso inexpressivo. Talvez forçado.

Não quis saber. Foi-se embora.

Por apenas 3 segundos. Segundos absortos em silêncios de uma despedida antiga, por acontecer. Há sorrisos que nunca mais voltamos a ver.

 

Seguiu em frente. Aquele já não era, há muito, o seu lugar.

Porque há lugares que descobrimos e amamos, mas que não podemos ficar. Ela já tinha amado aquele lugar. Mas agora, tão pouco o pode visitar.

 

3 Segundos de olhar. Segundos que preenchem o vazio da ausência. Olhar, só para parar de recordar. As recordações baralham, torturam. Há olhares que amamos sem perceber, entram-nos na alma, cravam-se no peito. Cegam-nos de prazer. Ela já amou aquele olhar. Mas agora os olhares escondem-se na escuridão, que é olhar sem ver.

 

3 Segundos bastaram. Para o beijar. Na boca, na língua, na pele. Beijar sem respirar. Há beijos que não se conseguem evitar. Ela já amou aquele beijo. E pensou que aquele beijo a amava também. E confundiu o seu beijo angustiado da partida, com a despedida. Fria. Silenciosa. Que o beijo dele tem. Há beijos, violentamente desejados em segundos perpétuos, ancorados em terra de ninguém.

 

publicado às 13:03

Barco vazio

por Closet, em 26.05.10

 

 

Como um barco vazio, atracado longe do mar.

Assim são as paixões insatisfeitas,

assim são os sonhos por concretizar.

Um barco abandonado em parte incerta

Mas que ainda tem esperança de navegar.

Assim são as paixões contrariadas,

assim ficam sonhos a naufragar.

Um barco ancorado em terra

remos que se perderam no mar

sereias que emergindo o puxam,

o arrastam para qualquer lugar.

Paixões.

Sonhos.

São como barcos solitários,

fastasmas imaginários

que comandamos em alto mar.

 

publicado às 01:27

Rotas

por Closet, em 25.05.10

 

Há 10 anos que faço o mesmo percurso matinal, apanho o comboio e troco nas mesmas estações de metro. Ainda assim, com o comportamento habitual de piloto automático, não há semana em que não me engane numa saída qualquer e quando dou por mim estou 2 ou 3 estações à frente… Não porque adormeço (pelo menos, não na maioria das vezes!) mas porque insisto em aproveitar aqueles 45 minutos de trajecto para fazer 300 coisas em simultâneo, entre ler, beber aguar, escrever, ouvir musica e por vezes falar ao telefone…. Na maioria das vezes consigo fazer estas coisas com sucesso… outras, confesso, que o aparato que instalo nas minhas saídas abruptas da carruagem do metro, deixando cair o livro, a garrafa de água, o lápis que rebola para baixo do banco, o fio dos phones que fica preso no livro vizinho do lado…enfim… aquela panóplia de coisas interessantes que não consigo evitar com o meu habitual ar aluado…don’t care.

 

Por mais rotas que existam, por mais vezes que as percorremos num automatismo robotizado, … por um ou outro motivo, há alturas da vida em que sentimos uma necessidade visceral em sair da rota habitual. Como se nos sentíssemos a afogar, sugados para dentro do mar revolto, e nos debatêssemos por chegar átona da água… Saímos, ainda inconscientes, de rompante, e sentimo-nos no início perdidos, sem saber se deslumbrados com a novidade, se assustados com o desconhecido.

 

Sair da rota é, por vezes, tão necessário como respirar…

Quebrar um silêncio que nos sufoca, arriscar um caminho em contra-mão, entrar em cruzamentos sem hesitar… perder-se também faz parte. Andar à deriva por um tempo. Essa é talvez a melhor parte de fugir a uma rota em colisão. 

 

publicado às 11:12

Neandertal

por Closet, em 24.05.10

Não, não se enganaram...psssstttt... it's me! de New ME... not the exactly the wonder me... but...

Há anos que andava de volta das CSS para mudar as missangas que alguns afirmavam a pés juntos serem comprimidos...no, no,no!! ERAM missangas, lindas e coloridas... anyway... more or less, cá me consegui desenrascar e colocar outra "paisagem" que aqui fica até encontrar a "the one" ... keep waiting :)

 

Bom, e só para falar das coincidências da vida, estava eu aqui a falar no post anterior do homem de Neandertal e guess what?? ele apareceu-me no dia seguinte à minha porta... isto é, não à de casa, felizmente, mas mandou-me um convite para o FaceBook...

Não sei se por ter lido aqui que eu adorava ouvir as melodias dos arrotos que se assemelhavam a conversar com um homem de Neandertal... se por milagre divino...

O que é facto é que tinha lá o seu convite...

 Confesso que reconsiderei seriamente a sua proposta de "amizade" ainda que virtual, sendo assim não corro o risco de ser atolada de arrotos cavernosos...

 E na verdade o sujeito, nas suas fotos de perfil, até tinha outros estados de evolução já retratados.. (bom, alguns ainda mais assustadores, de cabelo pestilento e seguramente cheiro nauseabundo... pffff... o  sujeito evoliu e fez a barba

 

Mas não é que o Mr Neandertal tem gostos literários ecléticos, desde livrarias, editoras, a bibliotecas, ...enfim... uma panóplia de cultura digna de uma era "pós-história"...

Quem ele é... who cares? Aterrou .

Eu nunca fui preconceituosa, ser diferente é um direito e não um defeito... ra se foi um chamamento divino um Neandertal ter-me aparecido à porta após eu ter publicado aqui o texto... aceitei-o claro!...( inibido de interagir comigo, vá..que não estou na disposição de lhe explicar que os fósforos existem e servem para fazer fogo .... nãaa...ele que aprenda na Net se quiser!!

E pronto, deixo a foto do sujeito não vá alguém o conhecer, é mesmo esta, como podem ver... indiscutivelmente... Neandertal!

 

publicado às 01:19

Ironia

por Closet, em 21.05.10

Hoje o curso foi sobre a utilização da ironia para dar tensão entre o positivo e o negativo a um texto.

Com ou sem tensão, confesso que a Ironia é o meu estilo de eleição, sai-me às catadupas e sem conseguir muitas vezes evitar...

 

Deixo aqui os 3 exercícios que fizemos :)

 

Carta ao marido quando descobre que ele a traiu durante os 13 anos de casados

 

"Meu querido,

Eu sei que tens vindo a passar por momentos complicados, as constantes viagens de trabalho, as noites de serão no escritório, enfim, tudo para me dares uma vida melhor, para que nada me falte.

Acredita que eu tenho plena consciência que não te tenho dado o devido valor, que estou sempre a dormir quando chegas e ainda te peço noites fulminantes de prazer sempre que chegas extenuado de uma viagem. Sim, querido, eu sei que não te mereço, depois destes anos todos, o teu esforço e dedicação para me dares o que qualquer mulher pode sonhar, jóias, um carro cabriolet, tratamentos de estética, um cartão VIP do ginásio, eu sei lá...Tudo! E tu sempre a trabalhar, sem tempo para cuidares de ti, fazeres aquele tratamento capilar para reduzir a auréola que está a aumentar a uma velocidade galopante na tua cabeça ou uma depilação definitiva aos pelos que povoam as tuas costas. Sabes que não me importo, que gosto de ti como és, mesmo com os 10 quilos a mais que tens e o ralo cabelo grisalho, considero-te um homem atraente e maduro, que exibe sem problemas os seus 56 anos de idade.

Já eu tenho sido uma criança mimada, faço-te birras quando não podes vir jantar, quando não me atendes o telefone sempre que estás em reunião fora de horas, e nem compreendo quando à última da hora cancelas um fim-de-semanaque marquei por que tens de trabalhar.

Sabes, tenho pensado muito eu nós. Em como tenho sido cruel para ti e não tenha sido capaz de retribuir todo esse amor. De tal forma que tenho desabafado com o meu Personal Trainer sobre este assunto, abri-lhe o meu coração (aliás, ele é um rapaz de 26 anos com uma boa envergadura física e muito solícito, mas não fiques com ciúmes, ele está a terminar o curso de psicologia e tem-me ajudado a ultrapassar esta crise interior). Nas sessões que temos tido (e imagina que até já me tem recebido fora de horas em sua casa quando me ligas a dizer que vais ficar a dormir no Porto), acabei por chegar à conclusão que não te mereço, és bom demais para mim. Tenho de mudar. Já não aguento ver a tristeza que trazes nos olhos quando chegas a casa e vês-me amuada, sem te compreender. Porque serei assim tão ingrata? Juro que não sei. Mas estou decidida a mudar. Vou ausentar-me por uns tempos. Vou fazer um cruzeiro pelo Pacífico durante um mês e fazer introspecção sobre a nossa vida. Comprei os bilhetes e levantei o resto do dinheiro daquela nossa conta de poupança, sei que não te vais importar pois será para o meu bem estar. E não te preocupes se me perco em alguma das paragens, levo o João comigo (o Personal Trainer, imagina que ele não se importou e nem me vai cobrar caro), e assim sempre aproveito para manter a minha boa forma física.

Não sei se vou ter rede, mas logo que conseguir eu ligo-te.

Quando voltar espero vir uma mulher diferente e ser a mulher que mereces e com que sempre sonhaste.

Com todo o meu amor, para todo o sempre,

Xana

PS: não te esqueças de levar  cão a passear e dar-lhe comida e água."

 

 

Falar de uma pessoa

 

"Sinceramente não percebo porque colocaram o Ricardo naquela função, está completamente encostado na prateleira. Afinal ele é um jovem promissor, inteligente, tem uma pós-graduação... Se ele não trabalha bem em equipa é porque provavelmente ninguém acompanha o seu raciocínio. Aliás, nem o próprio chefe, por isso é que já quase não lhe dá trabalho. Porque afinal, nas reuniões ele apresenta ideias brilhantes, os outros é que não sabem aproveitá-las.

E isso de dizerem que ele chega sempre atrasado ao trabalho porque anda à noite na borga é pura inveja das suas capacidades intelectuais. O coitado tem imensos problemas com o carro que passa a vida na oficina, aliás é por isso que ele nunca entra nos presentes da empresa, está sempre sem dinheiro. E nas semanas em que ele não aparece ninguém se preocupa com ele, o miserável tem graves problemas do foro intestinal que lhe provocam uma alergia tal que se alastra por todo o corpo deixando-os com tons avermelhados, como se tivesse queimaduras de 3º grau.

Por mais que digam o contrário, eu acho-o bom rapaz e simpático, apenas distraído, por isso é que normalmente se esquece de cumprimentar as pessoas no elevador. E, sinceramente, acho um perfeito disparate quererem obrigar o rapaz a usar fato e gravata quando ele até usa t-shirts de marcas caras, como as Rip Curl, que são sem dúvida mais confortáveis para quem está o dia todo em frente ao computador. Aliás, se há algo que lhe dá prazer e que lhe desperta um sorriso no rosto é o trabalho. Ainda no outro dia o vi a ver fotos de manequins que devia estar a escolher para uma campanha de publicidade."

 

"O meu ruído preferido

 

Adoro almoços de negócios. Aqueles em que se faz conversa de circunstância e, sem conhecer o personagem de fatinho aprumado ao nosso lado, temos de levar com a conversa dele, acenar e fingir convictamente que estamos a seguir o seu discurso enfadonho. Neste almoços vê-se de tudo. Uns falam pelos cotovelos, outros são um túmulo e só abrem a boca para mastigar, na mioria das vezes de boca aberta... Mas aqueles que eu gosto mais são, sem dúvida, aqueles que nos contemplam com estrondosos arrotos enquanto discursam. Confesso que nessas situações tenho a nítida sensação que embarquei numa viagem à pré-história e aquele arroto é como uma conversa com um homem de Neandertal sujo e desdentado, saído de uma caverna.

Como eu adoro a fascinande melodia dos arrotos fortes e possantes, naqueles almoços de negócios."

 

Bom, agora tenho para TPC escrever ironicamente sobre um "tique". Qualquer um... ideias?? são todas bem vindas! Prometo publicar ;)

publicado às 00:07

Parede branca

por Closet, em 21.05.10

No curso que estou a fazer temos vários exercícos, alguns estranhamente despropositados... Este era para pensar em 5 palavras que nos faziam lembrar uma parede branca e depois escrever um texto com elas... sem ter qualquer relação com uma parede.. well, here it is! 

 

 

 

Palavras: Paz, vazio, ausência, luz, frio

 

 

Caminhava nua pelo passadiço de pedra fria. Era assim que se via, a caminhar sozinha no horizonte. Num envolvente invertido, abstracto, despojado de sentido. Sem casas, pessoas, terra ou mar. Nada. Uma ausência de vida abraçava o seu espectro e conduzia-a para um imenso vazio. Uma ausência de sons, de sensações. Um silêncio triste, abandonado ao vento numa melodia cansada de solidão.

Ao longe via apenas uma luz clara, que a encadeava. Num serpentear que a enfeitiçava, conduzindo vertiginosamente para um abismo que em surdina lhe gritava “vem em paz” – uma voz sumida, gelada. Gelada como o passadiço de pedra fria, onde ela caminhava. E continuava, sem parar. Num passo lento, mas ritmado, mecanicamente como um boneco telecomandado. Seguia em frente. Não via nada. Não se lembrava de nada. Na sua memória despida, não existiam rostos, vozes ou sorrisos. Nem sequer sabia se tinha família ou amigos. Não sabia nada. Um coma profundo.

Via-se apenas ali, sozinha, nua, inexpressiva. Totalmente despida. Sem qualquer sopro de vida. Via-se assim, num caminhar gasto, vazio, pelo passadiço frio.

publicado às 00:00

Partir

por Closet, em 19.05.10

 

 

 

Naquele dia ele tomou o café da manhã, como fazia sempre. Os gestos automatizados, com os olhos pousados na torrada e o pensamento ausente. Já não era ele que estava ali à sua frente. Era apenas um corpo frio, despojado de vida, inexpressivo. Sem sangue a bombear-lhe as veias, sem o perfume de uma noite ardente de prazer. Habitava nele um silêncio profundo, como se tivesse caído num abismo infinito, rochoso, impossível de sobreviver. 

Talvez por isso não era difícil vê-lo partir. 

Os seus olhos cruzaram-se pela última vez à sua porta. Recorda, como se atravessasse um deserto imenso na sua mente, como antes eles a invadiam insaciáveis, percorriam toda a sua pele, arrepiada, que explodia de desejo. Desejo... ironicamente ele desejou "bom dia", por entre os lábios que asfixiavam uma vontade de partir. Uma vontade incessante, transparente e crua. "Porque não parte?" pensava enquanto acenava um adeus moribundo. Um ritual desprovido de sentido, dorido, insano. Talvez o último adeus, pensava ao vê-lo afastar-se pela janela.

Naquele dia ele não regressou. O seu corpo retomou vida.

Ainda assim ela esperou. Porque tinha saudades daquele olhar antigo. Penetrante, que sorria poesia.

Esperou pelas mãos que há muito não a tocavam, desapertando lentamente botão por botão a sua alma, rendida de respiração descompassada. Esperou para saciar a sede de o ter de volta, de o possuir novamente. Inteiro, voraz, improvisado. 

Ele já não voltou. "Partiu", convenceu-se. Desistiu cobardemente. Não quis arriscar.

Partir sempre foi a forma mais fácil de desamar.

 

 

publicado às 01:20

Tartaruga literária

por Closet, em 17.05.10

 

Isto de ser destacado tem a sua graça, não me posso queixar porque são todos simpáticos e muitos decidem “seguir-me”… watch out que eu passo a vida a tropeçar e “cair” é mesmo a minha profissão oficial!!

Anyway… são todos bem vindos, espero não desiludir!

Agora que, após mais um fim-de-semana atribulado, consegui reunir num único e longo dia (se são 24h é para aproveitar, right? isso de dormir é para os mariquinhas!!) um passeio de um dia que costumo organizar com pais e Filhos da turminha do meu filho e uma tertúlia literária das 23h às 2h da manhã. O passeio deste ano foi ao Badoca das 8h ás 20h30 e pude assim aumentar a minha cultura sobre o reino animal, como a existência da família camelidea (animais que lutam com cuspo e dentadas… e não, não são os nossos vizinhos mais irritantes…), os Gnus de cauda branca (que por sinal eram pretos) e os búfalos do Congo mais conhecidos por Carcaças … what? Para caça ?? Não…ok era Pacaça…elucidada.

A Tertúlia também foi a minha estreia, era com os professores do meu curso de escrita, e lá fui com a minha best friend direita à sala cheia de cadeirinhas e pessoal com ar mais sério do que os quadros de aristocratas que estavam pendurados na parede… Retirámos um panfleto exposto no local e esperámos, esperámos, conversámos, conversámos… e nada… Até que resolvemos dar uma espreitadela no dito panfleto “Iniciação à Medicina Chinesa”… Oh God, no way!! Já me estava a imaginar com agulhas espetadas aquela hora da noite…Fomos logo confirmar junto de uma senhora com “ar da organização”… relax, afinal estávamos no sítio certo…ena, quem diria! Mas depois da cultura animal, só me vinha à cabeça que Tertúlia tinha certamente algum parentesco com “tartaruga”… anyway, 1h de atraso e lá começou a tartaruga de poesia J (mas valeu a pena, textos lindos).

 

E se o texto que mais gostei acabou com a frase “o homem habita aquilo que faz” … fez-me pensar… eu faço um monte de disparates todos os dias… acho que o meu mundo é uma espécie de parque de diversões… you never know!

publicado às 17:53

... it's me!

por Closet, em 14.05.10

 

Ao que parece estou nos destaques do Sapo... ena... nem sei lidar com a fama :)

E logo no dia em que tinha um post sobre o meu desastre ao volante... oh God... leiam antes este sff...

E é nestes momentos difíceis em que nos confrontamos com um bloqueio de inspiração... 

 

Para quem ainda está por aqui... deixo links de posts já escritos para todos os gostos e feitios!

 

Para quem gosta de se rir... 

Jacuzzie e Banho turco  (http://omeucloset.blogs.sapo.pt/2395.html) foi um dos primeiros episódios que postei por aqui... ainda mal sabia o que era e para que servia um blog, bom e é o meu estilo de crónicas como

Já alguém? (http://omeucloset.blogs.sapo.pt/83307.html) ou 

Aqui há gato (http://omeucloset.blogs.sapo.pt/57449.html)

 

Para quem gosta de histórias... estranhas sobre duas pessoas que não sabem gerir sentimentos, by the way, quem já não esteve assim entre a euforia e o drama, o deslumbre e a desilusão??... selecciono estes:

Esfera (http://omeucloset.blogs.sapo.pt/58422.html)  

Arco-írishttp://omeucloset.blogs.sapo.pt/50358.html )e

Sem Pés nem Cabeça (http://omeucloset.blogs.sapo.pt/29602.html).

 

Para quem gosta de histórias ficcionadas, ao estilo de pequeno conto tem 

Dálias Por-do-Sol (http://omeucloset.blogs.sapo.pt/40947.html) e

uma mais comprida Dancing with myself em 4 capítulos no meu outro blog daqui (http://naminhacabeca.blogs.sapo.pt/2526.html

 

Quem gosta de  desabafos  sobre as relações entre estes seres estranhos que somos sem perceber, (http://omeucloset.blogs.sapo.pt/58320.htm)l e mais este

Conversar com estranhos (http://omeucloset.blogs.sapo.pt/75130.html).

 

Para quem gosta de poesia... aqui está something like that: Insónia (http://omeucloset.blogs.sapo.pt/59633.html).

 

Texto assim sem nexo sobre L'amour... aqui está alguns:

A teoria da paixão (http://omeucloset.blogs.sapo.pt/76039.html) e

Amor sobre Rodas (http://omeucloset.blogs.sapo.pt/24256.html).

 

Quem (ainda) quer saber a little bit of me este post 

 http://omeucloset.blogs.sapo.pt/26482.html e este

http://omeucloset.blogs.sapo.pt/19707.html ajudam... ou não!! Depois disto certamente muitos poucos voltarão aqui... so... nice to meet you!

 

E se gostarem das duas primeiras músicas que estão a tocar, são do primeiro album Details já à venda de uma banda portuguesa, malta jovem called Mr Smith, enjoy!

 

 

publicado às 22:14

Fio no Volante

por Closet, em 13.05.10

Perigo constante!!

Já alguém ficou com o fio do auricular preso no volante?? Assim do tipo... se quiserem falar comigo, liguem para o volante!

Eu já.

Hoje à saída do colégio dos miudos ia calmamente a colocar o fio do auricular quando um carro por trás me faz sinais para lhe dar o lugar de estacionamento... eu agarrei-me logo ao volante e fiz as respectivas manobras de marcha atrás, vira volante para um lado, vira para o outro...e quando dei conta o fio já estava completamente enfarelhado no volante... confesso que os primeiros 2 km andei a rodar o fio para um lado e para o outro até perceber qual a direcção do enrolamento... até que fiquei com o fio, esticadinho, mas com a ponta de enfiar no telefone enfiada... no volante, algures lá do lado, don't ask... don't know how...

E como hoje nem havia trânsito, ainda fiz uns belos slides pela A5 na tentativa vã de rodar o volante para ver se desprendia o dito fio... é que na verdade aquilo atrapalhava, enfarelhando-se na manete das mudanças, na manete do limpa-pára-brisas que teimavam em andar de um lado para o outro para irritar ainda mais, na manete dos piscas (e lá ía eu a piscar constantemente)...aquilo estava uma animação, parecia que o caro estava possuído. E depois havia aqueles engraçadinhos irritantes que passavam por mim a buzinar só porque eu guinei o volante um bocadinhozinho para o lado... EU TINHA DE TIRAR AQUELA COISA DALI, GET IT ???

By the way, não consegui tirar mesmo aquilo, e já estava a imaginar-me a arrancar o volante de alguma forma mirabolante que, infelizmente, não me ocorria... lá tive de telefonar a um colega meu para descer e ajudar-me a arrancar o fio daquele volante sanguessuga... 

Eu e os fios sempre tivemos uma relação complicada...

 

Better this way!

publicado às 23:30

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