“Há pessoas que são para nós, como poetas: põem palavras onde antes há sentimentos. (…) Que não só interpelam o que sentimos como lhes respondem. Com gestos. De surpresa. São gestos que parecendo um tudo-nada, tocam cá dentro e fazem do «perto muito perto» (…). A esses gestos - que nos revolvem - podemos chamar simplesmente, comunhão. Ou, timidamente, amor.
Comunhão é autenticidade e transparência. De braço dado. E a quatro mãos. Só ela interpela o que sentimos com gestos de surpresa e põem palavras onde, antes, era quase um ermo nos nossos sentimentos.” Eduardo Sá
Tem sido um ano difícil... talvez o mais difícil de que me lembro passar... e, não sei se, talvez por isso, é nesta altura que nos apercebemos do valor das coisas, das pessoas e do que sentimos... do minusculo que somos... do medo arrasador de perder a nossa âncora. Descobri que é isso que és. Um pilar forte, um abraço apertado, um colo reconfortante. O Homem que mais admiro, o Pai que me deslumbra, o Amigo que acompanha pacientemente as minhas estranhas loucuras e aprendeu a aceita-las ainda que não as compreenda...
Amar-te talvez seja realmente... tímido....Comunhão é com certeza a palavra-chave: Tu estás em mim. Sempre.
"O amor não é bem um encontro de verdades. É melhor! É confiarmos a alguém e entregar, pela mão dos olhos dele, o nosso olhar ao desconhecido, guiados pela esperança de vir até nós um «infinito de nós dois»."
Parabéns pelos 35 anos!