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Carapaças

por Closet, em 30.10.08

Primeiro chegou uma, a Becas, pequenina, verdinha, não tinha mais de 3 cm de diâmetro, foi um presente da avó para o neto, que é o meu filho, num aquariozinho de plástico...Era apenas uma tartaruga,... mas... achámos que não ía ser feliz sozinha, que precisava de companhia, afinal ninguém gosta de viver sozinho, porque é que uma tartaruga iria gostar??? Solução: arranjámos outra, a Camila, ainda mais pequenina e verdinha, mas... estranho... esta não comia,... a Becas dava-lhe dentadas, ... achámos que não gostaram muito uma da outra. É normal, afinal nem todos os blind dates dão resultado, a maioria é mesmo um fracasso, porque é que isso poderia também não acontecer com as tartarugas??? Conclusão: fomos trocar a Camila por... outra Camila. Uma que nós, gente esperta e inteligente, peritos em relações sentimentais de repteis, achava que desse resultado. E o resultado era... basicamente... suportarem-se e sobreviverem juntas, porque, na prática, elas não falam nem desafavam connosco, nem sabemos se são machos ou fêmeas, se se adoram ou detestam, who cares?... sobrevivem até hoje!

Rapidamente trocámos o aquariozinho de plástico por um palacete de vidro, com direito a um filtro eléctrico, um aquecedor de água (não fossem hibernar...e isso seria...enfadonho) e uma rocha para se esconderem e empoleirarem. Um verdadeiro luxo que considerámos que as iria tornar felizes apesar de, na verdade, não poderem sair dali para sítio nenhum... (bom, a bem dizer eu própria também tenho as minhas limitações espaciais, e ainda tenho de trabalhar, elas só se banham,... vendo bem, não é assim tãooo mau).
Passaram 3 anos e elas ainda se suportam (e isto num T0 de 50x30cm, é obra!), mas já não são pequeninas, nem verdinhas, nem cabem debaixo da rocha, na verdade a Becas já é maior que a minha mão e a Camila cabe lá à justa... Dia sim, dia não, temos de tirá-las do aquário para um alguidar, colocar água e dar-lhes uma ração de peixe e camarão seco com um cheiro medonho, e depois delas comerem e deixarem a água escura (nem perguntem com o quê) voltamos a coloca-las no dito palacete com aquecimento central... é giro! Já por duas vezes tive a oportunidade de me ver livre delas, a bem dizer o meu filho não lhes liga nenhuma e eu nem consigo ter uma conversa de jeito com elas..., já me sugeriram até um lago, onde estão outras tartarugas,.... até me pareceu bem mas,... na hora H não tive coragem de as dar, e se tivessem frio? Se não tivessem comida? Podiam morrer... se, se, se...sempre fui demasiado sentimentalista e piegas, e acho que elas até gostam de mim, esticam a cabeça toda para lhes fazer umas festas, dão-me a pata com aquelas unhas enormes,.. irritam-me mas gosto delas, e nunca me consegui desenvencilhar delas com medo que sofram. E agora lá vou eu, tirá-las do aquário, dar-lhes comida, fazer-lhes umas festas na cabeça e ao mesmo tempo sei que vou resmungar que as detesto, que estou farta delas, que não me fazem feliz, mas que não sou capaz de as abandonar e, muito provavelmente, vou viver com elas até ao fim dos meus dias porque, muito provavelmente, elas devem viver mais do que eu,...uns estúpidos e feios répteis, que vão ao fundo mas não se afogam e ainda por cima sortudos porque têm uma carapaça onde se podem esconder sempre que quiserem (e eu o que tenho de mais parecido são boinas e óculos escuros...),...e eu ainda tenho pena delas...

Deixo aqui uma música que oiço sucessivamente todas as manhãs no carro, já não a suporto, mas que os meus 2 ninjas adoram, porque como dizem, é rock! Maldito CD que alguém me deu, já nem sei quem foi...! Cá vai para verem como é logo às 8h da manhã!

http://www.metrolyrics.com/there-will-never-be-another-tonight-lyrics-bryan-adams.html 

publicado às 20:55

Abrigo

por Closet, em 28.10.08

Não estava a pensar escrever hoje, mas senti-me profundamente inspirada pela paixão de dois amigos meus, verdadeiros estranhos que invadiram a minha vida... devo estar louca, talvez,... ou não,..sorry amigos, mas hoje escrevo para eles os dois (os nomes começam por "D").

 

O sol nem sempre brilha para nós, por vezes só sentimos ventos e tempestades à nossa volta, e é nessas alturas que ficamos confusos como um perfeito estranho pode invadir as nossas vidas. De repente, e sem darmos por isso, acordamos e adormecemos a pensar nele, a sua presença torna-se tão importante ao ponto de ser incómoda, e no início... não sabemos bem porquê, queremos continuar por perto, fazer parte da sua vida, sentir o seu abraço, procurar o seu sorriso. De alguma forma o vosso destino tocou-se. Sentiram que se encaixavam, gostaram de se abraçar e ansiavam por repetir aquele beijo todos os dias. O dia passou a ser demasiado pequeno e não suportaram mais separar-se no final da noite, e foi assim que construíram o vosso abrigo.

 

Ouvi esta música da Mafalda Veiga e lembrei-me de vocês, do que já me apercebi da vossa história, deixo a letra, espero que gostem!

Meu Abrigo - Mafalda Veiga

Olha pra mim
Deixa voar os sonhos
Deixa acalmar a tormenta
Senta-te um pouco aí
Olha pra mim
Fica no meu abrigo
Dorme no meu abraço
E conta comigo
Que eu estarei aqui
enquanto anoitece,
enquanto escurece
e os brilhos do mundo
cintilam em nós
enquanto tu sentes
que se quebrou tudo
eu estarei
sempre que te sentires só
Olha pra mim
Hoje não há batalhas
Hoje não há tristeza
deixa sair o sol
Olha pra mim
fica no meu abrigo
perde-te nos teus sonhos
e conta comigo
enquanto anoitece,
enquanto escurece
e os brilhos do mundo
cintilam em nós
enquanto tu sentes
que se quebrou tudo
eu estarei sempre
que te sentires só

 

Mas como já não esta disponível no you tube, ponho um vidoclip também dela que gosto, sorry. Chama-se Uma Gota.

 

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publicado às 22:09

Pressa

por Closet, em 27.10.08

Há situações que me marcam... acho que não me vou esquecer tão cedo de uma senhora que hoje "conheci" à hora do almoço... Depois de almoçar com umas amigas fui sozinha comprar umas meias, e dei por mim a ter uma conversa... estranha... quase íntima... com uma senhora de ... cerca de 70 e tal anos...! É uma verdade que tenho algum jeito para atrair estranhos, e ver-me nas mais inusitadas situações lidando com elas como se fossem as mais naturais do mundo, ... mas hoje, confesso, até gostei.

Depois de escolher umas meias fui para a caixa para pagar. Havia apenas uma empregada que, provavelmente novata, estava atarantada a fazer uma devolução. Chega-se a tal senhora ao meu lado, tinha um ar vaidoso, apesar do cabelo grisalho, tinha brincos coloridos, um colar vistoso, e um conjunto saia-casaco alinhado ao corpo mas discreto. Admito que não olhei para os sapatos, shame on me!!!

A senhora também só queria pagar umas meias e estava um pouco nervosa "é o meu marido, já está farto de esperar, sabe como são os homens, não é?" . Eu acenei-lhe e sorri deixando sair um leve "sim, sim". Mas a senhora não se intimidou com a minha falta de entusiasmo e continuou a desabafar "Eu só queria pagar estas meias, é que já estou aqui desde manhã cedo e o meu marido já está a soprar, não tem paciência para andar de um lado para o outro, está sempre com pressa, sabe como são os homens, não é?" insistiu ela já quase em cima de mim... Até que achei melhor falar com ela, assim com ar de quem a estava a compreender perfeitamente para ver se a acalmava, não lhe desse ainda ali uma travadinha... "Sei perfeitamente, mas tem sorte, o seu marido ainda vem consigo, e isso é bom." Pareceu-me uma deixa fantástica, mas infelizmente sem resultado porque ela continuou "Sim, sim, mas veja o que dá a pressa" disse-me ofegante e foi aí que me esticou o braço esquerdo que estava engessado até à mão... Aí passaram-me pela cabeça as histórias mais macabras e achei mesmo que tinha de seguir com a senhora para a APAV, mas no meio do espanto consegui soltar um risinho e disse "mas não foi o seu marido que lhe fez isso, pois não?". "Claro que não, ele é um anjo, um rico marido, tomara muitas, anda comigo para todo o lado e já lá vai mais de 40 anos, e até me vê a provar roupa e vai-me dando a opinião, se gosta, se me fica bem, se prefere outra cor, um rico marido, só tem é sempre pressa..." Olhei para ela atónita, que criatura pitoresca, e ainda me questionei sobre as verdadeiras razões do marido a acompanhar nestas compras, apesar da pressa (na verdade devia detestar) ao fim destes anos todos,... mas apenas lhe disse "Então passe à minha frente, que sou já a seguir" e chamei a empregada que entretanto estava à procura da pessoa seguinte. Ela sorriu, suspirava de alívio, mostrou que tinha o dinheiro certo, e lá levou as meias toda contente (na prática acho que o que ela queria mesmo era passar à minha frente, mas who cares? eu não tinha pressa nenhuma! Não ía para nenhum sítio interessante nem tinha ninguém apaixonado à minha espera, preferi deixá-la seguir feliz). E ainda disse-me que não queria o recibo, agarrou-me nas mãos e despediu-se apressada "Obrigada menina, vou já ter com o meu marido antes que ele se vá embora". E eu desejei-lhe uma "Boa tarde, vá descansar". Fiquei a vê-la andar apressada e meio desorientada provavelmente à procura da cara-metade. Não me imagino naquela idade naquele desatino amoroso, aliás, a bem dizer, não me imagino sequer naquela idade, ...  mas não pude deixar de achar graça e admirar a agitação dela!

 

E despeço-me com um poema que gosto de Pablo Neruda, sim, ando numa de latinos!!

 «Dois...

Apenas dois.
Dois seres...
Dois objectos patéticos.
Cursos paralelos
Frente a frente...
...Sempre...
...A se olharem...
Pensar talvez:
“ Paralelos que se encontram no infinito...”.
No entanto sós por enquanto.
Eternamente dois apenas.
Dois - Errantes»

 

 

 

publicado às 21:18

Pára-choques

por Closet, em 26.10.08

Tinha prometido escrever sobre esta última peripécia... não é que tenha grande vontade, porque não foi propriamente... hilariante... mas já passou, e agora até já me posso rir da coisa!

Sempre tive a sensação que na minha anterior encarnação eu não andava de carro, cavalos seria definitivamente mais o meu género, sem comandos, nem botões, nem sensores,...

Bom, numa manhã desta semana tive de sair mais cedo do que o habitual, e até estava tudo a correr bem, até que, ao sair do portão eléctrico da garagem, e enquanto carregava insistentemente no outro para abrir o outro portão seguinte, ouvi um Strrrr qualquer e um abanãozito no carro. Mas não liguei muito porque foi praticamente ao mesmo tempo de ter arrancado para subir a rampa e sair pelo portão que entretanto lá se tinha aberto... e tudo seria pacífico se o meu filho, sempre atento e com a certeza que eu não sei conduzir, disse-me "mamã, um bocado do carro ficou no chão". Olhei para trás impávida e já pronta para lhe gritar pela 33ª vez que Eu  tinha a carta de condução e Ele não,... mas para o sossegar lá disse "Vou parar e já vejo". Admito que ainda pensei que o Strrrr fosse o portão que tivesse amolgado o tecto do carro ou arrancado a escova limpa pára-brisas de trás, whatever... mas quando saí do carro e dirigi-me atrás, acreditem que me imaginei numa linha de montagem de carros, onde ainda faltava colocar toda a parte de trás... tal era o aparato que ainda fiquei imobilizada por uns segundos a pensar o que fazer e, na minha mais pura ignorância, a 1ª ideia que me veio à cabeça foi tentar "encaixa-lo" de novo.... claro está que aquilo caiu outra vez e desta vez os fios (leia-se, que eu já sei, eram cabos eléctricos, aquilo que faz com as luzes se acendam atrás) que ainda seguravam a "lata" ao carro também se soltaram . Não que eu não tivesse jeito para a coisa, mas deviam ser precisas certamente... ferramentas... só isso...

Ainda tentei colocar o pára-choques dentro do meu carro, porque estava de facto com pressa, os miúdos ainda se encolheram,... mas não cabia.... só se eu fosse com uma porta aberta, o que faria certamente se não tivesse o meu filho sentado atrás...! Ainda tentei ir a uma garagem perto que, também, só para me chatear, só abria mais tarde, e depois de umas voltinhas com o pára-choques nas mãos para trás e para a frente, umas unhas partidas, o verniz estragado, as mãos sujas e as calças pretas cheias de pó,.. lá enfiei  pára-choques dentro da garagem e fui com o carro assim mesmo, sem matrícula, nem luzes atrás,.. já nem queria mais saber daquele monte de lata.

Pois que, para minha surpresa, aquele monte de lata à noite voltou a ficar como novo, o meu marido montou o pára-choques com... muitas ferramentas (e muuuito jeitinho), mas ficou como novo. Confesso que fiquei paralisada a olhar para ele, e as luzes acendiam e tudo!

Depois das explicações de onde estava localizado o sensor do portão (e não são vários, nem é em cima, nem em frente, só para enganar é só um e do lado de dentro, assim num cantinho escondidinho, ... odeio sensores), admito que agora antes de passar o portão aceno-lhe e digo-lhe gentilmente que vou sair, para fazer o obséquio de deixar passar e sair o meu carro inteiro e para não lhe arrancar mais nenhum membro. Como não confio em estranhos, e afinal conheço-o à pouco tempo, e nem gosto dele (estou a falar do sensor), não arrisco e saio num ápice debaixo do portão e prefiro ficar a aguentar o ponto de embraiagem na rampa enquanto o outro portão não abre. Aí, o mais que pode acontecer é o carro ir abaixo, o que não é assim tão... estranho... comigo, por isso nem ligo e só tento me lembrar que tenho de arrancar em 1ª (e não em 2ª como já tentei umas vezes,... sem êxito, claro!).

Pára-choques, um monte de lata,... e com ou sem eles, levamos choques na mesma, e a toda a hora!! ... who cares?

E como está um sol maravilhoso, fiquei com saudades da praia, e cá vai uma música que, para além de ter o nome da minha cor preferida, o videoclip é numa praia!

 

 

publicado às 09:38

Bienvenido

por Closet, em 19.10.08

Há muito esperámos esta festa, pela ocasião a si (a estreia de uma moradia muito sonhada pela nossa amiga) e pelo tema que decidimos logo de início instaurar sem preconceitos!!! Afinal, a nossa amiga viveu na Venezuela, como uma boa latina-americana gosta de festas, de música e de dançar... e nós acompanhamos com todo o gosto!!!

A casa é fantástica, Parabéns!, e o facto de ainda não existirem vizinhos admito que nos deixou aliviados para podermos dar largas às emoções. E, claro está, esta faceta reflectiu-se também nas crianças que abandalharam no seu melhor!!

A comida, para não parecer... estranho, esteve também no seu nível habitual, tudo excelente e no auge do exagero, dava com toda a certeza para alimentar um batalhão do exército...

Adiante! Comemos e bebemos muito bem, confortavelmente instalados e a ouvir ininterruptamente um DVD com uns bonecos e uns patinhos, verifiquei no fim que já só estávamos nós a ver aquilo...nem os miúdos aguentaram a pasmaceira...! De quem era aquilo???

Bom, seguiu-se a festa na espaçosa garagem tal qual discoteca, colunas e amplificadores, luzes a piscar, e até me pareceu ver por lá um varão pregado do tecto ao chão... mas certamente era uma viga, assim mais fininha, nem me questiono porque engenharia não é o meu forte! Who cares?!

Confesso que adorei as músicas, as actuações foram formidáveis, desde uma versão dejavú do dia do casamento (vestidos soberbos, mesmo o que já tem... mais de 20 anos!),  um Mamma Mia interpretado num misto de Mil e uma NoitesSuper Body Pump. E aqui temos de dar os parabéns, porque com excepção do nosso acrobático kitesurfista (com tal agilidade, definitivamente é um desporto que tenho de pensar em praticar), a nossa Super Body Pump mostrou que tem ído ao ginásio e conseguiu chegar lá acima, sozinha e sem cadeira!!! Eu confesso que não tentei, sem a dita cadeira, claro, porque afinal umas unhas com o verniz da moda numas mãos com calos, nãaa não faz o meu estilo!! Sorry amigos! Peçam-me outra coisa!

O DJ Norberto foi uma surpresa fantástica, mesmo vindo directamente da Treta colocou muito boas músicas. Os pseudo-strips também foram giros, cada um no seu estilo próprio e imbatível, gostei muito do divertido dueto de pijama (aquilo era pijama, certo?).

A minha música, já deviam calcular, não poderia ter sido outra (a bem dizer qualquer uma da Tina Turner me assentavam como uma luva, mas à excepção do Private Dancer, que tem o problema de falta de ritmo, nenhuma se apropriava ao tema...) - Can't fight the Moonlight do do filme Coyte Bar sempre foi um dos meus karaokes preferidos, e como estudei atentamente no You Tube as danças e vi lá um varão,... tinha de ser! Graças a Deus arranjei uma parceira à altura (à minha, claro, porque do varão era difícil e definitivamente nada estético!), mas confesso que, dado o avançado da hora e uns copitos já bebidos, me esqueci um pouco do esquema... aquela parte do deslizar de costas no dito correu bem, atirar o chapéu também, abanar a cabeça mais ou menos (fiquei um pouco tonta e despenteada...) e aquela parte de estar de gatas e passar por cima não correu bem à 1ª, mas pelo menos ficámos as duas de gatas, que também teve a sua piada é certo, e à 2ª lá fizemos como deve ser, bem ao estilo cowgirl! Amiga, foste um par fantástico, adorei dançar contigo, havemos de combinar mais coreografias juntas, não somos esculturalmente perfeitas como as do filme, mas também somos giras e bem mais divertidas!

A senhora que lá apareceu, que afinal percebi que era portuguesa, pensei que tinha vindo com o nosso amigo de França, é que não estava muito bem, mal vestida, não cantava, não dançava sozinha,... só os miúdos lhe acharam mesmo graça acho eu, mas pronto, já que apareceu, por mim pode vir nas próximas festas também que eu não me importo!

E para rematar, afinal com alguma música latina que ainda puseram em honra da nossa anfitriã, fiquei um pouco frustrada porque não apareceu nenhum óptimo dançarino, assim mucho caliente, é que é de facto a minha fantasia nos últimos tempos!! Ok, estou a ser um bocadinhozinho, muito pouco, exagerada!! Mas tudo bem, estão desculpados!

ADOREI amiga anfitriã, temos de fazer mais festas na tua garagem, que a acabarem depois das 4h da manhã e com DJs tão talentosos, ainda passamos a cobrar bilhetes para entrar!

E despeço-me com a música da última coreografia de um dueto magnífico (eles esmeraram-se bastante em inúmeras actuações, Parabéns), admito que não percebi metade do que estavam a fazer, ou a tentar, mas as roupas eram giras, ficavam-vos bem, um dia emprestam-me com certeza! A todos um grande KISS!

 

Como não consegui por do you tube aqui vai do imem e fiquem com a letra para na próxima também cantarem! Ah pois é, não é só representar!

 http://www.imeem.com/people/SxPHGy/music/UiS6XZ7w/prince_kiss/

 

You don't have to be beautiful, to turn me on
 I just need your body baby, from dusk till dawn
You don't need experience to turn me out
You just leave it all up to me

I'm gonna show you what it's all about
 

You don't have to be rich to be my girl
You don't have to be cool to rule my world
Ain't no particular sign I'm more compatible with
 I just want your extra time and your kiss !
You don't have to be dirty baby, if you wanna impress me

You can't be to flirty mama, I know how to undress me
I want to be your fantasy, maybe you could be mine
You just leave it all up to me, we could have a good time
 
Women, not girls, rule my world
I said they rule my world
Act your age, not your shoe size
Maybe we could do the twirl
You don't have to watch Dynasty to have an attitude
You just leave it all up to me
 My love will be your food

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publicado às 17:35

Badajoz

por Closet, em 15.10.08

Este post é dedicado a uma amiga muito especial. O título só ela entende.

Mal li este poema lembrei-me dela e não aguentei em enviar-lhe hoje. Ela,  apesar de assumir não ser boa gestora de emoções (e nisso eu não lhe posso ensinar nada...), vai em frente, não vacila, sente-se "viva". Confesso que os meus olhos se encheram de lágrimas com a resposta que me enviou.

Não é qualquer um que sobrevive a um furacão e continua a construir com amor uma cabana.

Amiga, é para ti! Sabes que te admiro bastante, a reflexão e a análise são coisas que me agridem e o juízo é algo a que não me permito. Estou e estarei sempre do teu lado, porque ser imparcial é uma pretensão que não tenho.

 Só vou acrescentar mais uma frasezita que encontrei de um tal senhor muito interessante Ralph Waldo Emerson: «Foi um grande conselho que ouvi certa vez dado a um jovem: "Faça o que tiver medo de fazer"». Pareceu-me também apropriado!

 

 E agora Pablo Neruda para ti!

 

"Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajectos,
quem não muda de marca,
não arrisca vestir uma cor nova e não fala com quem não conhece.
 
Morre lentamente quem faz da televisão seu guru.
 
Morre lentamente quem evita uma paixão,
quem prefere o negro ao invés do branco
e os pontos nos iiii a um redemoinho de emoções,
exactamente o que resgata o brilho nos olhos, o sorriso nos lábios e o coração aos tropeços.
 
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho.
 
Morre lentamente quem não se permite, pelo menos uma vez na vida,
ouvir conselhos sensatos.
 
Morre lentamente quem não viaja, não lê, quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
 
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da sua má sorte, ou da chuva incessante.
 
Morre lentamente quem destrói o seu amor próprio e quem não se deixa ajudar.
 
Morre lentamente quem abandona um projecto antes de inicia-lo,
nunca pergunta sobre um assunto que desconhece
e nem responde quando lhe perguntam sobre algo que sabe.
 
Evitamos a morte em suaves porções,
recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior
que o simples ar que respiramos e...
somente com infinita paciência conseguiremos a verdadeira felicidade."
 

 

 

publicado às 20:55

Sinto, logo existo

por Closet, em 12.10.08

Toda a gente sente, mas nem sempre dizem aquilo que sentem, bem sei que as palavras são sempre parcas para descrever sentimentos e emoções, mas elas existem e, acompanhadas dos gestos certos, se nos esforçarmos, conseguem chegar lá perto. Os encontros, os desencontros, as descobertas, as perdas, as mudanças,... o melhor da vida são as pessoas. 

 
O meu filho acabou de fazer 7 anos, sim, sinto-me velha,...e ele já praticamente sabe nadar... e foi a primeira e talvez a última vez dos próximos meses em que eu pude assistir... e no turbilhão daquele dia de correria recebi de coração cheio inúmeros telefonemas de parabéns, mensagens de amigos, uns que já não vejo há meses, outros mesmo há mais de 1 ano, mas que se lembraram desta data, ... as palavras não chegam para explicar que, mesmo distante, sinto falta deles, gosto de todos e sei que gostam de mim. As palavras “adoro-te”, “sinto a tua falta”, “espero que estejam bem”, “tenho saudades tuas”, fazem parte do meu vocabulário de amigos e são ridiculamente limitadas comparando com o que sinto. Mas digo-as na mesma, e repito-as as vezes que conseguir, para que não se esqueçam que é o que Eu sinto, e nunca, mas nunca, para me retribuirem. São estes sentimentos que me fazem sentir viva, que me dão vontade de viver e acreditar que este mundo é maravilhoso. Quem não compreende isto pode ser rico, um génio, mas é pobre de espírito.
E no turbilhão do aniversário do meu filho tive a triste a notícia de uns amigos “de sempre”, mas que já não vejo há algum tempo por aqueles motivos parvos do dia-a-dia, que perderam o bébé que esperavam. E no meu choque, a minha amiga parecia que ainda me estava a acalmar, dizia que a vida continua, que estava bem e a tentar novamente, ... e eu tentei, com as palavras que eram definitivamente pobres para descrever o que sentia, dizer-lhe que tivessem força, que ía tudo correr bem, para contarem sempre comigo,... e ainda não parei de pensar neles, que desde que soube que estava grávida não lhes tenho telefonado, fui desleixada,... e o meu estômago ficou torcido por dentro... e gosto tanto deles.
O ano passado um amigo de infância morreu tragicamente num acidente e, apesar de não ser muito chegada a ele, conhecia-o desde os 9 anos, temos muitos amigos em comum e fui-me encontrando com ele em diversos momentos da vida. Era uma pessoa linda, não lhe encontro um defeito, era das pessoas mais divertidas que conheci, sempre com um humor muito particular, com uma calma estonteante e a melhor imagem que tenho dele é a imitiar o “Estebes” do Hermanias,... e ainda me mordo por dentro porque nunca lhe disse o quanto eu gostava de estar com ele e ouvir as suas histórias, o quanto eu admirava a sua maneira calma de estar na vida e o seu bom humor. E agora já não posso, o telefone dele já não toca, ele já não lê os meus e-mails, ...guardo-o no meu coração (que graças a Deus é bem maior que o meu neurónio) e espero que na próxima encarnação ele esteja por perto porque hei-de levar num bilhetinho estes sentimentos para lhe dizer.
 A vida só vale a pena com estes bons momentos. Ontem posso dizer que tive um dia super feliz. De manhã tive qualquer coisa como 24 crianças dos 3 aos 7 anos a correr pela minha casa. Um pesadelo para qualquer mãe, não para mim. Sei que não sou perfeita, não leio histórias ao deitar aos meus filhos, deixo-os comer a ver televisão e deixo-os brincar sempre que querem,.. mas de uma coisa me orgulho: faço questão que dêem valor aos amigos, que os respeitem e aceitem como são (não há dois iguais e nenhum é igual a nós), e que os conservem, que estejam presentes. E por isso lá estou eu de plantão na escola a dar os convites aos pais, a explicar onde é a festa, a convidar os colegas e os irmãos... sou mesmo assim. E por isso o meu filho teve a felicidade de ter a turminha toda na sua festa, incluindo irmãos, e o ataque de nervos de outras mães em mim revela-se numa feliz sensação de orgulho e prazer. Posso dizer que à tarde tive mais cerca de 15 crianças, filhos dos nossos amigos, um grupo extraordinário que tenho a sorte de ter (para eles até retoquei as minhas unhas num intervalozinho que consegui à hora de almoço! Sorry amiga que recebi com as mãos no ar e a pedir para fazer isto e aquilo porque eu não podia tocar em nada! Mas já me conheces e até achas graça, certo?). Os miúdos adoram estar juntos e nós também. Até a minha princezinha bébé veio conviver um pouco e disse-me ao ouvido que não está a achar piada agora ter de comer papas!!!.
Confesso que sempre tive a tendência para juntar pessoas que não se conhecem e achar que, se gostam de mim, também vão gostar umas das outras (a experiência já me demonstrou por várias vezes que isso nem sempre é assim tão linear, mas ainda não desisti de tentar!), mas ontem resultou bem e o grupinho estava fantástico, e como eu tinha saudades dos Caçadores que já não vía há tanto tempo. Até as minha amigas em “estado civil idêntico” parece que gostaram muito de se conhecer,.. temos de combinar qualquer coisa sim, mas não se esqueçam de me levar também, tá?! 
E já me alarguei por demais, e ainda por cima piegas, a todos agradeço a companhia e a lembrança, o dress code estava excelente, todos nós somos um pouco alliens assim mesmo ao natural. Amiga Allien Boop, tens uns joelhos fininhos lindos para usar vestido, que desperdício, a Demi Moore fez uma lipoaspiração só aos joelhos, tu nem precisas...usa saias mais vezes, tá? E confesso que, apesar de me sentir mal vestida, de mocassins rasos e sem ponta de maquilhagem, nem mesmo rímel,... depois dos elogios que recebi, entre eles que parecia uma teenager, acho que vou repensar o meu Closet...!!! ...Ou não!
 
E como o meu marido me surpeendeu com um presente magnífico para irmos ver a Brandi ao vivo, sim estou culturalmente histérica com a minha preenchida agenda!, deixo a música que todos adoram (eu só retirava a partezinha “those lines across my face”, se não se importarem...há cremes para isso e eu gasto muito dinheiro neles...!).

 

 

publicado às 12:36

Air I Breath

por Closet, em 05.10.08

Hoje à tarde vi um filme como já não via um há muito tempo, aconselho vivamente, apesar dos gurus dizerem que é pretensioso, blá,blá, blá, eu nunca concordei mesmo com aquela gente, devemos ser de planetas diferentes.... Chama-se “O ar que respiramos”, no original “The Air I Breath”, estreou em Setembro e como não é muito comercial já só está em exibição em 3 salas, apressem-se!

A história, em forma de filme-mosaico, baseia-se num antigo provérbio chinês que divide a vida em quatro pilares: felicidade, prazer, tristeza e amor. Mostra as emoções que colidem e explodem num destino ora de doce-tristeza ora de trágica-felicidade, mas em que cada um pode ser a peça que falta do puzzle. Adorei a mensagem que, apesar de dramática (e acreditem que não é nada o meu género), era muito bonita e sentida. Faz-nos pensar a força que tem o que pensamos ser o nosso destino e na capacidade da nossa "fúria" quando, por vezes, queremos mudá-lo. Um homem que fez sempre aquilo que lhe disseram ser essencial para ser feliz, e que vê que mesmo assim não o é, e decide arriscar tudo. Um gangster que tem o karma de prever o futuro e que goza de um prazer inexplicável quando perde as suas visões, sente finalmente a vida na sua beleza e na crueldade imprevisível. Uma cantora pop frágil que vê morrer tudo o que ama mas que acaba por salvar alguém. E um médico que luta desalmadamente contra o relógio para salvar o amor da sua vida, à beira da morte, mas de quem é apenas amigo. E todos se encaixam estranhamente uns nos outros. Deixando a mensagem: “sometimes the things we can’t change, end up changing us”.
Quem já deve estar preocupado por este meu rasgo de cultura, desengane-se, porque se há coisa que eu não sou é ecléctica (já esquelética ando a esforçar-me!). Relaxem porque hoje para começar bem o dia vi, pela 2ª vez, o filme “The Sweetest Thing” com a Cameron Diaz. Como tive de escolher um DVD de oferta no Clube de Vídeo, nem hesitei quando vi o dela. Não é por ser alta, magra, loira e de olhos azuis (claro que ajuda, é um facto) mas definitivamente adoro-a e faço questão de ver todos os filmes dela. E este, por mais tonto que seja, porque é e muito, ela dança imenso e faz aquelas bocas em forma de estrela parecidas com o boneco :-* acho que finalmente encontrei quem foi a verdadeira inspiração deste símbolo!!! Para quem já viu o filme, digo-vos que adoro a cena em que ela dança a dança do macaco com as mãos atrás do pescoço, com aquele horroroso tipo muçulmano. Imperdível, com a crítica a favor ou contra, bom... nem devem saber que este filme existe! Se quiserem até podem ir ao site e fazer um teste com a Cameron “How far would you go?” o que estão dispostos a fazer em nome do amor? E apaixonem-se também por ela!
Estão a ver, a loira que há em mim, mesmo com o tempo a escurecer-me o cabelo, jamais desaparece! Deixo o link 
 http://www.sonypictures.com/movies/thesweetestthing/

E agora uma música do filme que hoje me encantou.

 

 

publicado às 22:17

voglio mille lune

por Closet, em 03.10.08

 Hoje ao almoço tive uma conversa sobre várias amigas e amigos, e acabava sempre por dizer que "a XXX eu adoro, porque é ...", "a XXX é uma querida, entendemos-nos na perfeição...", "ele é um amigo espectacular, lembra-se sempre de mim, ...", e de repente perguntaram-me: "quem é que tu não adoras?"  e eu fiquei a pensar... a pensar... a pensar... upsss...

Confesso que tenho a terrível capacidade de adorar muita gente, parece que o meu coração é um open space e os meus amigos preenchem-no confortavelmente. Se alguém que gosto o abandona parece transformar-se rapidamente num T10, e sinto um vazio brutal, uma tristeza medonha, uma ângustia avassaladora, e ando à roda perdida nas várias divisões como num labirinto infinito a procurar essa pessoa e a questionar-me se ela alguma vez existiu. É nessas alturas que me apetece desligar um  botão que devo ter algures no pescoço e deixá-lo desligado, de preferência, se não se importarem, pelo menos das 9h às 18h, de 2ª a 6ª feira... só para relaxar um pouco.

Não me deixem amigos, os verdadeiros, os que gostam mesmo de mim, e as que estiveram a conversar comigo hoje ficam já avisadas: PRECISO DE TODOS, CADA UM TEM UM VALOR ÚNICO, sinto falta de cada conversa, de cada palavra, de cada gesto e de cada olhar.

Há uma amiga que vai afastar-se de mim fisicamente em breve, e confesso que já estou a "sangrar"por dentro... mas estou super hiper feliz por ela, quero-lhe bem.

Tenho pensado muito sobre este termo "querer bem", se há diferenças entre "te quero bem" ou "quero-te bem", sinceramente, acho que quer dizer a mesmissima coisa, e mesmo que a gramática me contrarie eu acredito que quer dizer exactamente isto que encontrei, sorry não ter bases cientificas:

 

«Querer bem é guardar dentro da alma, a lembrança de alguém.

É sonhar acordado, é ter a vida suspensa.

Num olhar, que nem sabe o encanto que ele tem.

É aquela crença forte e nunca desmentida.

Naquele que se espera, o que talvez não vem.

É aquela dor atroz e sempre incompreendida, que vamos sofrendo e não se diz a ninguém.

Querer bem é perdoar o que ninguém perdoa.

É melodia do céu que dentro da alma soa.

A saudade depois que tudo termina...»

Autor RCarlos (de um blog que descobri)

 

Boa sorte minha querida alentejana, sei que me "lês" de vez em quando, a nossa amizada não vai terminar, ainda agora começou! És uma pessoa linda e merces tudo de bom. Quero-te muito bem.

E agora deixo aqui uma música que já adorei e que agora detesto, sou assim de humores, bem sei,  mas como isto aqui é meu, só para chatiar, vou por na mesma esta música que já não me diz nada. Estou farta dela e o Jorge Palma não percebe nada de português e tem de colocar o complemento directo ou indirecto, whatever, who cares? Não é para entender...

  

 

publicado às 23:32

Medalha de mérito

por Closet, em 02.10.08

Hoje, no desespero do turbilhão de trabalho, recebi de uma amiga querida um pensamento do dia especial só para mim. Dizia qualqer coisa como “Não ganha quem chega primeiro mas quem continua correndo”. Foi um verdadeiro mimo, um aconchego perceber que alguém se tinha apercebido da minha angústia e me dizia que o meu esforço e dedicação não era uma luta inglória. Foi uma luz que me ajudou a não esmorecer, a continuar a dar o meu melhor, a não vacilar ou desistir. Vale sempre a pena.
Puz-me a pensar e, na realidade, nos muitos desportos que fiz, e mesmo tendo sido federada em volei durante 6 anos, nunca ganhei uma medalha de ouro, prata ou broze, nunca fui campeã de nada, e a única bicicleta que ganhei foi na campanha de adesão ao meu ginásio! A única vez que fiquei em primeiro lugar foi numa regata de vela, mas na realidade foi o meu par que conduzio o barco a regata inteira, eu limitei-me a fazer o que mais gostava, as pranchas toda esticada fora do barco, com a água a salpicar-me a cara e o cabelo, a roupa toda molhada,... tinha 15 anos, quem não gostava? Achei que ele merecia a medalha. Eu adorei o passeio e isso bastou-me.
Nos últimos tempos tenho-me questionado quando vejo pessoas na rua a correr, porque o fazem? qual é a pressa? para onde vão? E não conseguia perceber que o faziam porque simplesmente gostavam, lhes dava prazer... Hoje já não estou sentada na areia a vê-las correr. Também corro, pensava que tinha perdido o fôlego mas enganei-me, as pernas não me atraiçoaram, não tremem como varas verdes, estão fortes e empurram-me para a frente. Eu estou a correr, com o vento a rasgar-me a cara, os cabelos despenteados, mas com a certeza que sigo o meu caminho e, qualquer que ele seja, há-de levar-me a bom porto.
 

E deixo-vos com uma música do Keane, uns verdadeiros desconhecidos para mim mas que os meus amigos fantásticos já me presentearam com um convite para ir ao concerto deles no Coliseu. Obrigada amigos, que seria de mim sem a vossa agenda cultural?! Adorovo-vos. E vejam lá se eu já não ando a decorar as músicas?!!! (Espero ter acertado no grupo!!! Parecem-me um bocadinho...antigos...)

 

www.imeem.com/people/U2l0xG/music/sSMYsdXt/keane_this_is_the_last_time/

 

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publicado às 22:01


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